Dado que é um assunto bastante importante e do interesse de todos, assunto este que tem de ser debatido, e que tem sido tema de conversa nos últimos dias ( A esta hora, está a decorrer uma reunião na Junta de Freguesia, com a presença de todos os pais que os filhos estejam a estudar na Escola Eb1 Largo da Feira e Escola Eb1 Montes Herminios ), deixo aqui uma entrevista do presidente da Junta, D. Carlos Abreu, à Radio Cova da Beira.
O presidente da junta de freguesia do Tortosendo não poupa nas críticas à direcção regional de educação do centro e ao instituto de emprego e formação profissional. Em causa o facto de não ter sido autorizada a continuidade dos trabalhadores que desenvolvem funções não lectivas nas escolas do primeiro ciclo ao abrigo dos programas ocupacionais.
Das 18 pessoas contratadas para apoiar as actividades não lectivas nas 2 escolas do 1º ciclo da vila apenas 7 se mantem em funções. Uma situação que também afecta o funcionamento da cantina escolar que serve diariamente refeições a 70 crianças.
Para o presidente da junta de freguesia do Tortosendo, esta situação "vai trazer dificuldades ao funcionamento normal das actividades lectivas uma vez que as cerca de 200 crianças que frequentam as 2 escolas vão ficar sem o devido acompanhamento".
Carlos Abreu acrescenta que "desde que o actual executivo da junta tomou posse, envidámos todos os esforços para evitar que esta situação acontecesse mas o instituto de emprego vedou-nos a proposta de continuidade que apresentámos para que os trabalhadores não docentes ao abrigo dos programas ocupacionais pudessem manter-se em funções".
O autarca garante que a junta de freguesia "já apresentou uma nova candidatura de programas ocupacionais ao instituto de emprego" mas,caso seja aprovada, espera que "o ministério da educação assegure a sua parte na comparticipação financeira uma vez que a alteração da lei obriga a que a junta, para além dos subsídios de transporte e refeição e dos seguros, seja responsável pelo pagamento de 20 por cento do valor total do salário uma vez que essa situação é incomportável do ponto de vista financeira uma vez que não recebemos qualquer valor para esse efeito e até agora tem sido a junta de freguesia a subsidiar o ministério". Das 18 pessoas contratadas para apoiar as actividades não lectivas nas 2 escolas do 1º ciclo da vila apenas 7 se mantem em funções. Uma situação que também afecta o funcionamento da cantina escolar que serve diariamente refeições a 70 crianças.
Para o presidente da junta de freguesia do Tortosendo, esta situação "vai trazer dificuldades ao funcionamento normal das actividades lectivas uma vez que as cerca de 200 crianças que frequentam as 2 escolas vão ficar sem o devido acompanhamento".
Carlos Abreu acrescenta que "desde que o actual executivo da junta tomou posse, envidámos todos os esforços para evitar que esta situação acontecesse mas o instituto de emprego vedou-nos a proposta de continuidade que apresentámos para que os trabalhadores não docentes ao abrigo dos programas ocupacionais pudessem manter-se em funções".
Carlos Abreu considera ainda que a freguesia do Tortosendo "está a ser marginalizada pela direcção regional de educação noutros aspectos como o pavilhão para a prática de educação física na escola EB 2/3; se querem construir o equipamento, muito bem; agora o que não podemos compreender é que exista um pavilhão com todas as condições a 50 metros da escola e a DREC não autorize que os alunos ali realizem as aulas de educação física".