OS DADOS da economia nacional não mentem e mostram como a crise dita um ritmo de diminuição da produção. Os economistas começam a falar de uma possível fase de recuperação ou, para usar uma linguagem matemática, continuamos em queda, mas a velocidade da queda parece ser menor. Contudo, existem casos de sucesso de empresas que nem assim se deixaram abater por esta conjuntura negativa.
A Fitecom é uma dessas empresas. Instalada na zona industrial do Tortosendo e a funcionar há mais de 12 anos, é gerida pela mesma política interna de sempre: uma aposta na tecnologia de ponta, aliada à qualidade e ao design inovador. O líder desta realidade empresarial é João Carva-lho, engenheiro, que assume que o que distingue a Fitecom no sector têxtil é a “preocupação em apresentar sempre algo de novo capaz de cativar os clientes”.
Com funcionários atentos ao nível da investigação, do design moderno e da qualidade, esta empresa foi fundada em 1993, com apenas cinco operários, a funcionar nas instalações da antiga “José Esteves Fiadeiro, Lda.”, adquirida pela Fitecom.
Em 1999, é dado o primeiro grande passo em termos de crescimento ao mudar-se para as novas instalações no Parque Industrial do Tortosendo, onde abriu com equipamento moderno. Actualmente com mais de 20 mil metros quadrados de área coberta e cerca de 200 funcionários, João Carvalho diz que mesmo assim ainda não estão a usar a capacidade produtiva da empresa na totalidade. “Apenas a secção de tecelagem trabalha 24 horas por dia. As outras trabalham 16 horas. Facilmente se poderá passar para 24 horas, criando mais postos de trabalho e aumentando a produção entre 30 a 40%.”
Retirado do site: J.F.