Nada do Outro Mundo, de Guy Foissy (I)
O espectáculo colhe título numa frase recorrente nos dois textos que o constituem e que ocorre associada a uma lógica de predador - no primeiro caso personificada num agente da autoridade policial e no segundo caso num jornalista.
No primeiro texto, "O Segurança", a narrativa dramática remete para uma abordagem à relação do poder policial, arrogante e preconceituoso, com o cidadão incauto.
No segundo texto, "O Suicida", a abordagem remete para a relação manhosa e cínica que a imprensa cria e mantém com o cidadão, valorando o facto jornalístico deturpado, assente na espectacularidade e com indiferença pelo rigor.
O espectáculo colhe título numa frase recorrente nos dois textos que o constituem e que ocorre associada a uma lógica de predador - no primeiro caso personificada num agente da autoridade policial e no segundo caso num jornalista.
No primeiro texto, "O Segurança", a narrativa dramática remete para uma abordagem à relação do poder policial, arrogante e preconceituoso, com o cidadão incauto.
No segundo texto, "O Suicida", a abordagem remete para a relação manhosa e cínica que a imprensa cria e mantém com o cidadão, valorando o facto jornalístico deturpado, assente na espectacularidade e com indiferença pelo rigor.
A Descrição do Encenador:
" Estou farto do teatro sem vida. Estou farto da plasticidade enfadonha e pseudo-conceptual de tantos espectáculos…
“Eu, que há tantos anos sou encenador, desejo cada vez mais a afirmação da vida do próprio actor…”
“Este espectáculo deixará por certo a maior parte dos espectadores incomodados, com murros no estômago por entre risos e gargalhadas. Os textos são violentos, absurdos em parte, porque a realidade que nos rodeia está a tornar-se cada vez mais absurda e estranhamente cruel…”
“Sinto que, neste NADA DO OUTRO MUNDO, me exponho como nunca ao olhar alheio e que nessa nudez está parte da linha sensível do combate que nos invade dia após dia…”
Paulo Matos"
“Eu, que há tantos anos sou encenador, desejo cada vez mais a afirmação da vida do próprio actor…”
“Este espectáculo deixará por certo a maior parte dos espectadores incomodados, com murros no estômago por entre risos e gargalhadas. Os textos são violentos, absurdos em parte, porque a realidade que nos rodeia está a tornar-se cada vez mais absurda e estranhamente cruel…”
“Sinto que, neste NADA DO OUTRO MUNDO, me exponho como nunca ao olhar alheio e que nessa nudez está parte da linha sensível do combate que nos invade dia após dia…”
Paulo Matos"
Dados sobre a Peça: