Francisco Alves Albino. Tortosendo. 2 de Novembro de 1912-1993.
Médio.Épocas no Benfica: 13 (32/45). Jogos: 343. Golos: 20. Títulos: 6 (Campeonato Nacional), 2 (Campeonato de Lisboa), 1 (Campeonato de Portugal) e 3 (Taça de Portugal). Internacionalizações: 10.
Chegou até à Selecção Nacional para disputar um amistoso com a Espanha (3-3), no Lumiar. Revelava-se insubstituível no Benfica e na equipa das quinas. Garantiu, esse ano, o primeiro de seis Campeonatos. Ademais, à guisa de reconhecimento, foi eleito Sócio de Mérito e Águia de Prata. Sempre em competição, prosseguiu na senda vitoriosa, garantindo o estrelado e conferindo ao clube um lugar de primazia no contexto do futebol nacional.
Era conhecido pelo Tempero. Financeiramente desprendido, já que nunca regateou na assinatura de um contrato, nem por isso deixava de pugnar por um prémio de jogo, pequeno que fosse, susceptível de recompensa fazer ao seu esforço e ao dos seus companheiros. “Quando é que vem o tempero?”, foi a frase, amiúde, proferida.Fez 13 temporadas no Benfica. Disputou 462 jogos, 343 dos quais de carácter oficial.
Venceu seis Campeonatos Nacionais, dois Campeonatos de Lisboa, um Campeonato de Portugal e três Taças de Portugal. Dos 17 aos 32 anos, sentiu a águia na camisola. Nunca quis outra.
Atleta extraordinário, avançado no tempo, era até franzino, com pernas que de alicate mais pareciam. Só que era um assombro de personalidade, de carácter, de genica. Albino tinha uma grande auto-estima e contagiava os companheiros, com humildade extrema e até bonomia. Fiel intérprete das mística, reforçá-la soube e transmiti-la melhor ainda.
Na sua era, Albino é que era o homem do grito à Benfica.
Retirado do blog: O belo voar da águia
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